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segunda-feira

Novos profissionais mudam a cara do mercado de trabalho




Fonte: Jornal Hoje
Link: http://video.globo.com/Videos/Player/Noticias/0,,GIM1375424-7823-NOVOS+PROFISSIONAIS+MUDAM+A+CARA+DO+MERCADO+DE+TRABALHO,00.html

O que é preciso para o jovem entrar no mercado sem experiência?


Veruska Donato e Malu Mazza

As empresas querem contratar quem tem experiência, mas é possível se destacar para conseguir o primeiro emprego.

As empresas sempre querem contratar pessoas com experiência, qualificadas. E como ficam os jovens que nunca trabalharam e estão à procura do primeiro emprego? Veja quais são as melhores formas do jovem hoje conseguir entrar no mercado. Cursos gratuitos podem ser uma boa opção.

A falta de emprego é implacável com o jovem. O número de desempregados entre 15 e 24 anos é três vezes maior do que a quantidade de adultos sem emprego.

“Eles têm muito baixa auto-estima, eles acham que eles não são capazes de nada”, conta Katia Issa Drugg, diretora do IPP.

Há muitas vagas para quem é jovem, principalmente no comércio e em escritório: auxiliar, balconista, atendente. Não precisa ser necessariamente um bico. Você pode conseguir um emprego que vai servir como uma carreira no futuro.

Na falta da experiência, busque uma empresa que tenha vaga para aprendiz. Pela lei, médias e grandes empresas são obrigadas a contratar quem tem entre 14 e 24 anos. No Programa Aprendiz Legal, do CIEE, parte da jornada eles trabalham e na outra, estudam. Em 2010, 22 mil pessoas foram contratadas através do programa.

“É uma oportunidade dele se formar como pessoa e como profissional. O programa trabalha muito a questão da cidadania paralelamente trabalhando questões comportamentais desse jovem“, explica Sylvanna Rocha, gerente nacional do Programa Aprendiz Legal, do CIEE.

Estudar, isso é essencial para o jovem. No Paraná, o trabalhador que está desempregado, é de baixa renda e tem até a quarta série do ensino fundamental pode fazer um curso de qualificação profissional de graça pelo Senai. São 11 cursos em áreas que estão com boa oferta de emprego, como a construção civil. Também há cursos para os setores de confecção, alimentação, automóveis e informática. Até o fim devem ser oferecidas 10 mil vagas em todo o estado.

Todos eles duram 40 dias e não é preciso ir muito longe de casa para participar. Uma sala de aula foi montada no salão paroquial de uma igreja e os alunos são todos da própria comunidade. O curso é de auxiliar de mecânica. Participam desde jovens que estão em busca do primeiro emprego até gente mais experiente que quer se preparar melhor para enfrentar a competição no mercado de trabalho.




Fonte: Jornal Hoje

Link: http://glo.bo/eTzFnw

A importância de manter um bom astral nas etapas do processo seletivo






Por Tatiana Kielberman

Você já sabe que são necessários alguns pré-requisitos para ter uma performance adequada nos processos seletivos. Desde o modo de se vestir até a maneira de realizar uma tarefa proposta durante as dinâmicas, o candidato precisa se preocupar com cada mínima exigência por parte dos gestores.

Porém, há um item que não está explícito no leque de competências esperadas pelas empresas, mas que se torna fundamental ao falarmos de autoimagem e marca pessoal. Trata-se de um comportamento, por vezes, evitado pelos participantes pelo medo de se mostrarem expansivos ou entusiasmados demais; porém, na medida certa, talvez seja uma das melhores cartas que se pode ter na manga durante a avaliação: o bom astral!

Muitos podem pensar que isso é uma bobagem, mas em meio àquela apresentação de 3 minutos solicitada na dinâmica, diante dos gestores e do grupo, um sorriso e um estado de espírito alegre realmente fazem a diferença.

É capaz que, bem no dia em que será avaliado, você acorde de mau-humor e sem aquela inspiração necessária para dar um “up” em todos ao seu redor. Porém, vale a pena o esforço para chegar confiante na dinâmica e mostrar seu potencial com tudo que ele pode oferecer de melhor.

Lembre-se: quando você sorri, demonstra às pessoas que está feliz consigo mesmo e com as escolhas que está realizando.

Utilize essa habilidade a seu favor e boa sorte!


Fonte: Focos Talento

Link: http://blog.grupofoco.com.br/focotalentos/index.php/2011/02/24/a-importancia-de-manter-um-bom-astral-nas-etapas-do-processo-seletivo/


Cresce o interesse dos jovens por carreiras relacionadas à melhoria da gestão



InfoMoney

Pesquisa apontou que 30% das empresas juniores utilizam o Modelo de Excelência da Gestão para atingir êxito nos resultados

O interesse dos estudantes em seguir carreira em áreas relacionadas à melhoria da gestão vem chamando a atenção de entidades ligadas ao setor.

Pesquisa realizada pela Confederação Brasileira de Empresas Juniores apontou que 30% das empresas juniores utilizam o Modelo de Excelência da Gestão para atingir resultados esperados durante o processo dos negócios. Disseminado pela FNQ (Fundação Nacional da Qualidade), o modelo é conhecido por 50% das 168 companhias entrevistadas durante o levantamento.

Além disso, em 74% das empresas juniores, a gestão está mais voltada para atender o mercado externo, enquanto que apenas 26% das entrevistadas têm como foco a gestão interna.

“Por serem hoje premissas para sobrevivência no mercado, a excelência em gestão e o compromisso com resultados são assuntos muito em voga entre os jovens que querem se destacar em sua profissão, e estão sendo adotados como mantra em um número cada vez maior de empresas juniores”, afirma o presidente da Brasil Junior, Carlos Eduardo Nepomuceno Cabral.


Educação

A FNQ oferece anualmente bolsas de estudo para universitários candidatos a vagas no curso de formação de examinadores. O objetivo é aproximar os jovens profissionais aos veteranos empresários do setor.

“É uma forma de estimularmos a renovação de profissionais e preparar os jovens estudantes para o mercado. Além disso, incentivamos a aproximação dos juniores com profissionais experientes em gestão, permitindo que aprendam na prática a identificar erros e acertos das empresas”, diz o diretor executivo da FNQ, Ricardo Corrêa.



Fonte: Site Administradores

Link: http://www.administradores.com.br/informe-se/carreira-e-rh/cresce-o-interesse-dos-jovens-por-carreiras-relacionadas-a-melhoria-da-gestao/42758/

sexta-feira

Como procurar empregos usando o Twitter





Atualmente existem vários ferramentas e serviços para se encontrar um emprego usando a internet, mas grande parte deles são sites ou blogs focados em determinados nichos e que não necessariamente oferecem as vagas mais novas, ou as informações mais recentes. Neste caso, o Twitter poder ser uma ferramenta e tanto na sua recolocação profissional.

O Twitter é uma rede social de microblogs que, após uma primeira onda de usuários conversando sobre uma vaga, outras empresas e perfis especializados em vagas de emprego e estágio começam a divulgar essas tais vagas dos usuários. Mas há um método para que você encontre esses empregos em praticamente qualquer área pretendida, e normalmente já com o contato direto do responsável pela vaga.

Por isso o TechTudo preparou este tutorial. Aprenda, em apenas três passos, como procurar empregos usando o Twitter.

Passo 1. Acesse a busca do Twitter (http://search.twitter.com/)

Passo 2. Efetue sua busca usando uma das hashtags relacionadas a vagas de emprego (#emprego, #vaga, #estagio) em conjunto com a especialidade da vaga (engenheiro, programador, designer, telemarketing, etc).

Exemplos de busca:

#vaga engenheiro
#estagio programador
#emprego administrador

Passo 3. Agora basta selecionar a vaga e acessar o endereço anunciado, ou enviar seu currículo para o e-mail especificado.

Dicas Extras

Passo 4. Geralmente você pode ignorar todas as respostas que tenham o desenho de um ovo como avatar, pois estes são compostos de usuários novos ou que só fazem spam.

Passo 5. Se você busca uma vaga somente na sua cidade ou estado, pode personalizar colocando o nome dela na busca também, por exemplo: #vaga analista #bh , que indica vagas de analistas para Belo Horizonte.

Passo 6. Para buscar vagas em empresas estrangeiras, uma boa ideia é procurar em inglês, usando a hashtag #job, como em #job developer, em busca de uma vaga para desenvolvedor.

Agora é com você! Aproveite para ver também como achar vagas de trabalho em sua área usando o Google Alerts, como filtrar conteúdos indesejados no Twitter e . Boa sorte na sua busca por um novo emprego!


QUEM ACOMPANHAR
Confira a lista de perfis de empresas que divulgam vagas no Twitter :

@CiadeTalentos
Oferece vagas para jovens profissionais, principalmente para trainees.

@michaelpagebr
Oportunidades para executivos de média e alta gerência.

@asapexec
Recruta profissionais de diferentes funções e mercados.

@vagas
Oferece vagas e dicas sobre cursos.

@DMRH
Trabalha posições com alto grau de complexidade. Portanto, é para profissionais mais experientes.

@job4dev
Oportunidades no mercado de TI.

@vagasnaweb
Oferece estágios e empregos para os profissionais de web.

@EmpregoBrasil
Vagas para profissionais de todos os níveis.

@elancers_net
Site de recrutamento, divulga empregos e publica notícias.

@PCIconcursos
Divulga empregos, estágios e o calendário de concursos públicos.

@curriculumvagas
Anuncia empregos para os mais variados níveis e funções em todo o Brasil.

@link_zero
Oferece vagas para jornalistas.

@frilas
Vagas para projetos específicos e temporários nas áreas de comunicação, publicidade e tecnologia.

. @publicijobs
Informações sobre freelances e empregos que possam interessar aos mais variados tipos de profissionais da área da Comunicação.


Fonte: Blog Tech Tudo
Link: http://www.180graus.com/geral/encontre-vagas-no-mercado-de-trabalho-como-procurar-empregos-usando-o-twitter-406159.html

Fonte: Revista Você SA
Link: http://vocesa.abril.com.br/desenvolva-sua-carreira/materia/vagas-agora-tambem-twitter-532213.shtml

Como ser um profissional exemplar fazendo mais em menos tempo



Por Camila F. de Mendonça, InfoMoney

Foco, disciplina e planejamento são essenciais para evitar o acúmulo de trabalhos sobre a mesa

Tem dias em que a lista de pendências só parece aumentar. E por mais que você se atente a ela, mais tarefas surgem e o que parecia ser para amanhã era para ontem. A falta de organização no trabalho não só prejudica o desempenho do profissional, como aumenta o estresse, a ansiedade e piora a qualidade de vida. Afinal, quem nunca ficou além do horário tentando terminar aquela tarefa que não conseguiu fazer ao longo do dia?

A nova dinâmica do mercado de trabalho, que exige cada vez mais profissionais multitarefas distribuídos em equipes cada vez menores, muitas vezes não acompanha a dinâmica dos próprios colaboradores. Nesse cenário, o excesso de pendências é consequência direta do volume de trabalho ou da falta de organização dos profissionais.

Independentemente do motivo, dá para organizar as pendências sem pirar e sem ficar fazendo horas e mais horas extras. Basta se habituar a uma estratégia de planejamento. “As pendências vão surgindo de acordo com a falta desse planejamento”, avalia a consultora da Triad PS, consultoria especializada em tempo e produtividade, Valeria Nakamura. “Só existe uma solução: disciplina e método”, completa o diretor regional São Paulo da De Bernt Entschev, Julio Bonrruquer.


Relacionando as pendências

Quem costuma ter muitas pendências já deve ter feito isso: listá-las. E, como muitos devem ter percebido, a simples listagem das tarefas a fazer pode não dar muito certo. “A lista de pendências é o primeiro passo para você se enrolar ainda mais”, acredita o gerente de Projetos em Desenvolvimento de Pessoas do Idort-SP, Danilo Afonso.

Colocar uma pendência atrás da outra pode ser eficaz para mostrar ao profissional a quantidade do trabalho a fazer. E o tamanho da lista pode fazer os profissionais ficarem desesperados em demasia ou relaxarem ainda mais. A grande questão no método mais simples de organização não é a quantidade, mas a qualidade e tempo de duração das tarefas. “Para planejar, você deve perceber o que pode ficar para depois”, afirma Bonrruquer.

No planejamento, é preciso, sim, listar, mas definindo prioridades. “Quando você coloca no papel, você sabe o tamanho do problema e fica mais fácil”, diz Bonrruquer. “Mas é preciso classificar as tarefas, até para diminuir a ansiedade do profissional”, ressalta. O especialista recomenda aos colaboradores registrarem na lista as tarefas que são urgentes, as que são indiferentes e aquelas que não têm prazo para serem entregues.

Para além da priorização, Valeria acredita que é preciso definir um planejamento semanal das atividades, com tempo de início e término. Para ela, ficar atento ao e-mail de cinco em cinco minutos, tanto o pessoal como o corporativo, demorar excessivamente ao tomar café e resolver problemas pessoais durante o horário de trabalho diminuem significativamente o tempo ativo do profissional. “Perdemos mais tempo nessas pequenas coisas”, afirma. E quando se lista as tarefas com tempo pré-determinado fica mais fácil saber em que ponto estamos gastando tempo demais.

Evidente que a especialista considera importante reservar um momento do dia para resolver pendências pessoais, uma vez que os profissionais passam a maior parte do seu tempo dentro da empresa. Além disso, deixar de resolver alguns problemas podem aumentar a ansiedade e o estresse. Resultado: ainda que o profissional não se atente aos seus problemas durante o trabalho, ele não conseguirá ficar focado o suficiente para produzir bem. Tudo deve ser bem dosado.

Afonso utiliza um método um pouco diferente da lista de pendências. Para ele, dividir uma planilha em quatro quadrantes ajuda a visualizar melhor o que deve ser feito agora e o que pode ser feito depois, sem pressa. No primeiro quadrante, lista-se as pendências que são urgentes e importantes. “Essas têm de ser resolvidas na hora”, enfatiza.

No segundo quadrante ficam as tarefas que são urgentes, mas não são importantes. “E por que não resolver em segundo lugar as que são importantes? Porque as urgentes não permitem que pensemos. É preciso tirar as pendências urgentes da frente, porque senão elas ficam martelando na nossa cabeça”, explica o especialista.

Depois de resolver as pendências urgentes, mas não importantes, você terá mais tempo para pensar em como tirar da lista as tarefas importantes e não urgentes. Nessa hora, atenta Afonso, é preciso ponderar, pois corre-se o risco de o profissional ficar apenas no segundo passo, o de resolver as tarefas urgentes.

“Nesse estágio, é preciso não perder de vista o que é importante”, enfatiza. Por último, no quarto quadrante da planilha, coloque as tarefas que não são urgentes nem importantes. “Acumulamos pendências porque, no dia a dia, resolvemos essas tarefas primeiro”, explica.


De olho no SEU trabalho

Manter o foco e o planejamento certamente fará o profissional não se perder no meio de tanto trabalho. E, embora os métodos indicados pelos especialistas ouvidos sejam consolidados, eles podem variar de acordo com o próprio perfil do profissional. Antes disso, porém, é importante que cada um fique atento ao que de fato lhe compete fazer. “Será que as tarefas que estão comigo são realmente minhas?”, questiona Afonso.

“É importante que ao fazer esse planejamento os profissionais tenham um propósito, adotem uma metodologia e se disciplinem”, afirma Valeria, da Triad PS. “Essa mudança não é fácil, mas a partir do momento em que você se organiza, você demora de três a quatro semanas para sanar as pendências”, explica.

Para Bonrruquer, da De Bernt, adotar um planejamento é uma questão de hábito, que deve ser internalizado. “O importante é resolver no seu tempo”, afirma. Ter clareza no que se tem de fazer e na relevância dessas atividades é outro fator importante nesse planejamento, na avaliação de Afonso. “Que ele saiba o que é urgente e urgente para quem. Temos de aprender a dizer não e a negociar, quando for preciso. E entender que não dá para fazer tudo ao mesmo tempo porque nem tudo tem o mesmo grau de importância”.


Fonte: Site Administradores

Link: http://www.administradores.com.br/informe-se/carreira-e-rh/como-ser-um-profissional-exemplar-fazendo-mais-em-menos-tempo/42759/

quinta-feira

Agora é a hora: oferta de estágio no primeiro trimestre chega a ser 20% maior



Por Camila F. de Mendonça, InfoMoney

Ao todo, segundo a Abres, estão sendo disponibilizadas cerca de 210 mil vagas de estágio, sendo 170 mil para Ensino Superior

Para quem está procurando um estágio, o início de ano é o período mais favorável para conseguir. Ao todo, no primeiro trimestre deste ano, estão disponibilizadas cerca de 210 mil vagas, sendo 170 mil para estudantes do Ensino Superior e Superior Tecnológico e 40 mil para estudantes de Ensino Médio e Médio Técnico.

Em média, de acordo com a Abres (Associação Brasileira de Estágios), a oferta de vagas nesse período é 20% maior que ao longo de todo o ano. “Existe essa sazonalidade porque muitos estudantes se formaram no ano passado e foram efetivados pelas empresas”, explica o presidente da associação, Seme Arone Junior.

A maior oferta de vagas no início deste ano também pode ser explicada pela conjuntura econômica do País. “Vivemos um bom momento econômico e esses fatores ajudam as empresas a contratarem mais”, explica o superintendente de Operações do CIEE (Centro de Integração Empresa Escola), Eduardo de Oliveira. “O aumento nessa época chega a ser em torno de 20%”, afirma Oliveira.

De acordo com Arone Junior, do total de vagas em aberto em todo o País, grande parte é voltada para estudantes de Administração, Comunicação, Informática, Engenharias e Direito.

Oportunidades

Somente o CIEE, que atua em 21 estados brasileiros, oferece cerca de 66 mil vagas nessa temporada, considerando os períodos de fim de ano até meados de março. No entanto, o centro disponibiliza cerca de 15 mil vagas a serem fechadas até março.

Diante de tantos bons números, não há dúvidas: “Agora é um bom momento para se conseguir estágio”, ressalta a gerente da Cia de Talentos, Tais Amaral. A Cia atua dando suporte às empresas no planejamento, implementação e gestão de programas de estágio, trainees e jovens MBAs e atualmente ajuda na seleção de estágio de três grandes empresas. Ao todo, neste momento, considerando também as ofertas pontuais, a empresa tem 183 vagas de estágio em aberto.

Ao longo do ano passado, o número alcançou 2.065 ofertas, considerando os 31 programas de estágio que foram abertos em 2010 e as 414 vagas pontuais, que não fazem parte de programas. Embora considere que exista o fator sazonalidade, a Cia registra estabilidade de oferta de vagas ao longo do ano. Para se ter uma ideia, no primeiro semestre do ano passado, foram realizados 13 programas de estágio e no segundo, 15.


Sem deixar para depois

Mesmo com o mercado de estágio aquecido, os estudantes, muitas vezes, deixam para depois do início das aulas a procura pela oportunidade. Arone Júnior, da Abres, considera esse comportamento um erro. “Esses estudantes que estão deixando para depois acabam sendo prejudicados porque as chances deles diminuem”, afirma. Para ele, se, por um lado, a oferta aumenta nessa época, por outro, a concorrência acaba sendo um pouco menor.

Oliveira, do CIEE, não acredita nessa queda. “Esse é o melhor momento, muitos estudantes não se atentam a isso e acabam perdendo boas oportunidades. Mas a procura não cai. Existem muitos estudantes que aproveitam essa época para buscar estágio”, afirma.

E, nessa época, muitos estudantes acabam não levando os processos a sério. Outro erro. “É preciso se manter em alerta para não passar uma imagem de falta de comprometimento”, reforça Tais. “Ele precisa participar de todas as fases e, se não puder comparecer, ele precisa nos avisar”, considera a gerente.


Para se dar bem!

Não basta ter uma maior oferta de oportunidades e uma concorrência um pouco menor para conquistar a sua vaga de estágio. É preciso também levar em conta suas habilidades e competências para se dar bem nesse mercado, que também é competitivo. “Fique atento ao seu comportamento. Tenha atitude e comprometimento”, aconselha Arone Júnior. “Não interessa se a empresa é pequena, média ou grande, é preciso ver o que ela permite que você aprenda”, avalia.

Pesquisar a empresa e conversar sobre ela com amigos e professores ajuda na hora da decisão, considera Tais. Entre as principais características para se dar bem nessa área, estão uma boa base acadêmica, inglês e informática. Experiências acadêmicas também contam e fazem a diferença. “Se o candidato já participou de empresa júnior, trabalho voluntário e pesquisa acadêmica, sempre ajuda”, afirma a gerente.

E, na hora da escolha, fique de olho no que é possível aprender com essa experiência. “O importante é verificar se as atividades que você realizará no estágio estão relacionadas com aquilo que você estuda”, aconselha Oliveira. “Não fique preso ao valor da bolsa auxílio, mas à oportunidade de carreira que a empresa está oferecendo”, ressalta.


Fonte: Site Administradores

Link: http://www.administradores.com.br/informe-se/noticias-academicas/agora-e-a-hora-oferta-de-estagio-no-primeiro-trimestre-chega-a-ser-20-maior/42756/

quarta-feira

O mercado também é Y



Por Rômulo Martins

Geração Y provocou mudanças significativas nas estruturas organizacionais. Qual será o impacto da entrada dos nativos digitais no mercado de trabalho?

Criticar o comportamento e as atitudes da geração Y no meio corporativo está fora de moda. Mais que isso, afirmar que esses profissionais - nascidos na metade da década de 70 até meados dos anos 90 - são egocêntricos, desleais e descompromissados é revelar ser uma criatura quase mítico-religiosa. A onda agora é produzir com o olhar voltado ao meio ambiente, trabalhar com qualidade de vida, conduzir ou liderar tarefas e não simplesmente comandar.

“O mercado está Y”, diz Maria Elisa Moreira, psicóloga organizacional especializada em gestão de recursos humanos. Para a psicóloga, as transformações que ocorreram nas companhias a partir da década de 90 estão ligadas à globalização, ao uso da tecnologia nos processos organizacionais e ao ingresso da geração Y no mercado de trabalho. E essas mudanças, reforça Maria Elisa, se deram por força das experiências vividas por essa geração - mais digital - e por suas características singulares.

“Hierarquias muito verticalizadas podem até atrair esses jovens, mas terão dificuldade em retê-los. Isso acontece porque essa geração é movida a desafios. Quando percebem que a empresa não tem conectividade com os seus ideais procuram novos ares.” Para corroborar essa tese a Fundação Instituto de Administração da Universidade de São Paulo realizou uma pesquisa com cerca de 200 jovens da capital paulista. O estudo, desenvolvido por Ana Costa, Miriam Korn e Carlos Honorato, revelou que 99% dos nascidos entre 1980 e 1993 só se mantêm envolvidos em atividades que gostam e 96% acreditam que o objetivo do trabalho é a realização pessoal.

Um outro estudo, elaborado pela consultoria americana Rainmaker Thinking, apontou que 56% dos jovens querem ser promovidos em um ano. O desejo de se desenvolver profissionalmente foi assinalado como essencial para 94% dos jovens entrevistados pelos pesquisadores da FIA. Para Maria Elisa, o imediatismo é fruto de um comportamento multitarefa, característico da geração Y e valorizado pelas empresas

Gestora de recursos humanos da Seven - escola de idiomas, Paola Bastos afirma que diante desses dados líderes e gestores só conseguirão reter jovens talentos se envolvê-los com a causa do trabalho. Delegar atividades e apresentar metas não basta. É preciso orientar melhor esses profissionais quanto ao plano de carreira dentro da organização, tornando-o menos burocrático e mais vinculado aos resultados e aos anseios pessoais deles, ressalta Paola.

Nessa conjuntura, transparência nas relações entre líderes e liderados e respeito ao espírito autônomo e irreverente dos jovens da geração Y também são fundamentais. “Esses jovens precisam de líderes inspiradores”, destaca a psicóloga organizacional Maria Elisa.


Nativos digitais


Se a geração Y - dinâmica, imediatista e por isso mais volátil - causou preocupação nos líderes e gestores das gerações anteriores, imagine o que irá acontecer com o ingresso dos nativos digitais no mercado de trabalho - os jovens nascidos a partir da metade da década de 90. As empresas estão preparadas para aproveitar o potencial desse novo tipo de profissional? Ou ainda, estão dispostas a realizar uma série de mudanças para se tornarem atraentes para esse novo colaborador?

De acordo com Tabatha Dutra, gerente responsável pelos recursos humanos da Everis Brasil, nas organizações em que os nativos digitais já estão atuando nota-se algumas características peculiares. Ela explica que a percepção da privacidade mudou, pois em muitos casos a identidade pessoal está ligada à informação digital (ao uso de redes sociais).

Na visão Tabatha, a forma como esta geração realiza seu aprendizado é mais ágil e normalmente on-line, por isso não entende o ambiente de trabalho sem ferramentas colaborativas (chat, p2p, blogs, fóruns, wikis etc). Além disso, esses jovens buscam e precisam de mais autonomia e possuem um sistema diferente de valores, com mais ênfase na colaboração e na inovação, mas também, visando uma maior capacidade de mobilidade.

“Se pensarmos no terreno organizacional, há que se adaptar a mentalidade e a filosofia corporativa: as empresas devem se posicionar mais como redes e menos como hierarquias para aproveitar as melhores características desse novo funcionário”, afirma Tabatha. “As redes sociais passam a ter um papel fundamental na seleção de talentos e é nesse ambiente que as companhias devem se mostrar atraentes aos olhos dos colaboradores. Deve-se adotar um modelo de empresa 2.0, criando diálogo entre a direção, os trabalhadores e os clientes”, diz ela.

Fonte: Empregos.com.br

Link: http://carreiras.empregos.com.br/comunidades/rh/noticias/o-mercado-y.shtm

Geração Y valoriza mais ambiente de trabalho agradável que salário



Por Rômulo Martins

Pesquisa da Cia de Talentos serve de parâmetro para as empresas reverem processos, cultura e valores.

Plugados, mais voltados ao sucesso pessoal e conscientes da importância do desenvolvimento sustentável, os jovens da geração Y chegaram ao mercado de trabalho provocando a hierarquia institucionalizada das gerações anteriores. Antes resistentes, as organizações abriram suas portas para entender e receber esse público que atua no mercado e consome seus produtos, marcas e serviços.

“O que todos enxergam apenas como rebeldia na realidade é uma grande oportunidade de revermos processos, valores, cultura, para nos adaptarmos à nova realidade mundial. A geração Y tem muito a aprender, mas também muito a ensinar”, afirma Sofia Esteves, presidente do Grupo DMRH.

O grupo DMRH por meio da Cia de Talentos ouviu 35 mil pessoas de 17 a 28 anos para descobrir qual é a Empresa dos Sonhos dos Jovens . O estudo realizado anualmente está em sua 9ª edição e revela o que pensam e o que querem os jovens da geração Y. Segundo o levantamento deste ano, eles valorizam mais um “ambiente de trabalho agradável”, o primeiro item da lista, que “salários e benefícios”, quesitos que não aparecem entre os cinco elencados na pesquisa.

“Desenvolvimento profissional” figura em segundo lugar e “qualidade de vida” em terceiro. Na visão dos consultores organizacionais, os jovens entendem que a satisfação não é algo apenas para o fim de semana e que, diferentemente das gerações anteriores, o trabalho deve ser uma extensão dos interesses pessoais. “Esta geração está menos disposta a fazer sacrifícios exagerados pelo bem da empresa. A consciência é que há uma equação de troca, cujo equilíbrio deve ser mantido”, diz Manuel Martins, diretor executivo da Mesa RBL.

Sobre o item “salários e benefícios” não estar entre os cinco mais apreciados pelos jovens acredita-se que eles associam este quesito à possibilidade de desenvolvimento e ascensão profissional - este, o quarto item mais ambicionado pelos entrevistados. Para Leticia Bechara, orientadora de carreira e coordenadora das ações dos vestibulares da Trevisan Escola de Negócios, coopera para o resultado a maior consciência de que o sucesso se alcança fazendo aquilo que se gosta.

“A remuneração é uma consequência”, diz a orientadora. “A busca do desenvolvimento profissional não está mais atrelada à empresa e sim ao crescimento pessoal. Os jovens não colocam na organização as suas expectativas, mas apostam em si mesmos para estarem livres diante de novos desafios”, esclarece.

As tops

Google e Petrobras figuram entre as preferidas dos jovens. ( Veja a lista das Top Ten ). Qual seria o diferencial dessas organizações? Para Thiago Costa, professor de pós-graduação da FAAP, a relação dos jovens com essas marcas não representa apenas um negócio, mas diz respeito ao estilo de vida e refletem a personalidade deles. “Daí a importância que os jovens dão em trabalhar em um lugar que espelhe não só aquilo que eles acreditam”, afirma Thiago. Segundo o professor, para atingir os resultados esperados, os jovens da geração Y precisam ver as empresas como uma extensão do próprio corpo.

Plano de carreira

O item “crescimento profissional” aparece em quarto lugar na pesquisa Empresa dos Sonhos dos Jovens. Em contrapartida, o quesito “cursos e treinamentos” que figurava entre os cinco mais importantes nos levantamentos anteriores não consta em 2010. De acordo com consultores organizacionais, os jovens incorporaram este item na opção “desenvolvimento profissional”. Além disso, compreendem cada vez mais que o plano de carreira depende mais deles do que das companhias.

“Nas empresas e segmentos mais avançados, há muito tempo essa questão se tornou uma rua de duas mãos e uma responsabilidade compartilhada. Os mais jovens, por sua natural impaciência, sabem que têm de ir à luta, e não esperar passivamente que alguém ou a organização se ocupe de sua carreira e de seu desenvolvimento”, diz Manuel Martins.

Sofia Esteves, do Grupo DMRH, afirma que os jovens caminham sim para esta direção, porém destaca que esse comportamento ainda não está sedimentado. “Estamos tentando entender mais sobre este tema, pois sabemos que os modelos de treinamentos existentes não são os mais adequados aos jovens.”

Fonte: Empregos.com.br

Link: http://carreiras.empregos.com.br/comunidades/rh/noticias/interesse-dos-profissionais-geracao-y.shtm

terça-feira

Entrevista de Emprego - Como fugir dos diálogos ensaiados?



Por Rômulo Martins

Consultora de recursos humanos alerta que candidatos devem tomar cuidado com respostas inadequadas.

Perfeccionismo e ansiedade. Ainda hoje muitos candidatos a uma vaga de emprego lançam mão destas palavras quando perguntados “quais são seus pontos fracos ou a desenvolver?”. A recorrência de respostas assim nos processos seletivos de todas as empresas fez os profissionais de recursos humanos inovarem nas perguntas e formas de conduzir as entrevistas de emprego.

Os diálogos ensaiados já não convencem os recrutadores, nem atendem as expectativas deles. “Não existem respostas certas ou erradas. Existem respostas mais adequadas ao cargo que está sendo recrutado. Agora, há um certo senso comum de respostas inadequadas, e é para este aspecto que o candidato tem de se atentar”, adverte a consultora Cíntia Bortotto, especialista em recursos humanos.

A entrevista por competências é uma das técnicas utilizadas para buscar respostas consistentes e verdadeiras. “Sempre invoca uma situação vivenciada pelo candidato no passado, pedindo a situação, a ação realizada e o resultado obtido”, explica Cíntia. A consultora ensina que a melhor maneira de fugir dos clichês (frases decoradas) é mencionar exemplos do dia a dia profissional.

Ainda segundo a especialista, a área de recursos humanos está cada vez mais exigente no quesito contratação. “Seria desconexo alguém falar que preza a verdade e a honestidade e contratar um profissional que mente na entrevista. Pode até ser que contrate, se houver uma falha de observação durante o processo seletivo.”

Cíntia Bortotto dá dicas de como fugir dos clichês em duas situações de entrevista de emprego. Confira.

Quais são os seus pontos fracos ou a desenvolver?

Nem todos os candidatos estão preparados para responder a esta pergunta por não se conhecer bem. Diga a verdade de forma educada, recomenda Cíntia. “Demonstrar que você reconhece algo não desenvolvido e que está trabalhando para melhorá-lo pode revelar que o seu autoconhecimento é maior do que a média.”

Exemplo:

Recebi alguns feedbacks de que poderia melhorar minha competência de organização, deixar o ambiente de trabalho mais clean. Percebi que era uma oportunidade e tenho feito o seguinte: toda semana faço uma limpeza nas gavetas, papéis e pastas; tenho deixado sobre a mesa só o que estou de fato usando para executar meu trabalho.

Como você lida com as pressões no ambiente de trabalho?

Segundo Cíntia, uma pessoa que quer se sair bem em um processo seletivo tem de saber explicar o “como”. Assim, neste caso, vale citar exemplos do passado, coisas que você fez em uma situação de muita pressão, com prazos apertados para entrega de resultados. Conte o que fez: se delegou, se negociou prazos, se trouxe uma forma diferente de fazer a mesma coisa.

Vale contar também como você cuida de você para suportar as pressões no trabalho. O que faz nas horas livres para relaxar? Pratica esportes?

Fonte: Empregos.com.br

Link: http://carreiras.empregos.com.br/carreira/administracao/noticias/entrevista-de-emprego-como-fugir-dos-dialogos-ensaiados.shtm

segunda-feira

Emprego: taxa de desocupação é de apenas 3,1% para quem tem faculdade, diz IBGE



Fabiana Ribeiro

RIO - O diploma da faculdade já garante a milhares de brasileiros o pleno emprego. Levantamento exclusivo do IBGE, nas seis principais regiões metropolitanas do país, mostra que a taxa de desemprego da população que tem nível superior atingiu em 2010 seu menor nível em oito anos: 3,1% - quase a metade da média nacional (6,7%). Segundo especialistas, é o mesmo que dizer que praticamente não falta trabalho - ainda que, muitas vezes, fora da área da formação - para quem passou pelos bancos universitários.

O aumento da qualificação fora da universidade também chama a atenção. Segundo o IBGE, o país encerrou 2010 com 7,6 milhões de pessoas, 34,1% do total de trabalhadores nessas seis regiões metropolitanas, com algum curso de qualificação concluído ou em andamento. É mais que o dobro dos 3,7 milhões de trabalhadores nessa condição em dezembro de 2002.

Os números mostram um avanço na educação e refletem também o bom momento da economia brasileira, que deve ter fechado 2010 com crescimento recorde, perto de 8%. Mas os analistas lembram que, num momento em que muitas empresas se queixam da dificuldade de encontrar profissionais no mercado, a qualidade da formação dos trabalhadores deixa a desejar.

- O avanço da formação da população brasileira é fantástica. E esse cenário certamente não é um privilégio das regiões metropolitanas, até por causa do processo de interiorização do emprego - disse Cimar Azeredo, gerente da Pesquisa Mensal de Emprego (PME) do IBGE e responsável pelo estudo.


Para analistas, qualidade do ensino deixa a desejar

Fica a dúvida, entretanto, se esse ritmo de absorção de conhecimentos é compatível com as necessidades das companhias, frisou Azeredo.

- O que fica claro é que houve uma transformação na estrutura do emprego. Seja no chão de fábrica, numa plataforma ou num escritório. As novas tecnologias fizeram os profissionais perceberem que era preciso se capacitar mais. Mas, se esse ritmo é suficiente, não sabemos.

Segundo a pesquisa de Azeredo, empregados e desempregados buscam estar mais atualizados. Entre os homens ocupados, 20,6% frequentavam ou já tinham concluído alguma qualificação em dezembro de 2002. Oitos anos depois, essa parcela chega a 34%. Entre as mulheres empregadas, a fatia sobe de 21% para 34,1%.

- Estudar para se preparar para o mercado de trabalho passou a ser uma prioridade também em todas as faixas etárias. O que é um reflexo de que o mercado de trabalho está oferecendo oportunidades, ou seja, abrindo vagas.

O professor da PUC-Rio José Márcio Camargo reconhece que houve avanços na escolaridade dos brasileiros. Porém, "ainda é muito pouco". Em sua avaliação, o nível educacional é extremamente baixo e traz sérias consequências para o desenvolvimento do país.

Fonte: O Globo – Online

Link: http://oglobo.globo.com/economia/mat/2011/02/17/emprego-taxa-de-desocupacao-de-apenas-3-1-para-quem-tem-faculdade-diz-ibge-923829720.asp

Emprego entre os mais escolarizados cresce 59,8%


Alessandra Saraiva - O Estado de S.Paulo


Dados são da comparação entre as pesquisas do IBGE entre 2002 e 2010 e considera que tem mais de 11 anos de estudos

O emprego no País cresceu, em oito anos, mais entre pessoas com maior nível de escolaridade. Levantamento feito com dados da Pesquisa Mensal de Emprego (PME) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostra que o número de pessoas ocupadas no mercado de trabalho com 11 anos ou mais de estudo atingiu 13,515 milhões em dezembro de 2010, 59,8% acima do apurado em dezembro de 2002.

Esse foi o mais forte aumento em todas as faixas de estudo, sendo 8% superior a dezembro de 2009. Ao mesmo tempo, caiu o número de pessoas empregadas com pouco ou nenhum nível de escolaridade. A população ocupada sem instrução ou com menos de um ano de estudo foi de 352 mil em dezembro de 2010, 35,9% abaixo da apurada em dezembro de 2002; e 10% abaixo da apurada em dezembro de 2009.

Para analistas, os dados mostram que a qualidade do emprego no País melhorou nos últimos anos. Mas fazem um alerta: os números mostram um cenário de demanda crescente por mão de obra especializada no Brasil. Para acompanhar esta procura, o País precisa investir, e rápido, na qualificação de mão de obra em todas as frentes do mercado de trabalho.

"Estes dados refletem, com certeza, a melhora na economia brasileira nos últimos anos", afirmou o economista-chefe da Sulamérica Investimentos, Newton Rosa. "O único segmento com menor qualificação, atualmente, é o de construção civil; mas nos outros setores, podemos perceber a interferência de novas tecnologias, que demandam mão de obra mais especializada", comentou o especialista.

Na prática, para Rosa, o crescimento no número de pessoas empregadas com maior qualificação estaria ligado a uma crescente necessidade de mão de obra com maior nível de estudo.

O mineiro José Carlos de Oliveira, de 33 anos, está se esforçando para integrar esse grupo de profissionais requisitados. Há dois anos ele cursa das 5h30 às 8h30, antes de ir para o trabalho, uma faculdade de Recursos Humanos. Oliveira chegou à capital paulista há dez anos já com o segundo grau completo e nunca ficou desempregado. Deixou a lavoura em Minas e hoje é auxiliar administrativo numa rede de hortifrúti. "Sempre quis ter uma vida melhor, e para isso sabia que precisava estudar"

Para o analista da consultoria Tendências, Rafael Bacciotti, o aumento no número de vagas mais qualificadas coincide com o crescimento no emprego formal no País. "Quando temos maior número de empregos formais, temos remuneração maior, mais estabilidade, e maior acesso ao crédito. É um efeito multiplicador na economia", afirmou.

Bacciotti não descarta uma continuidade em 2011 do atual cenário no mercado de trabalho, com crescimento de vagas mais especializadas; e trajetória crescente na formalização e na massa salarial. Mas faz uma ressalva: nem todas as consequências deste ambiente serão positivas na economia. "Com o aumento na massa salarial, a demanda no mercado interno, já aquecido, acaba se fortalecendo. Por um lado, isso é positivo para a economia. Mas tem uma pressão, dos aumentos de salários, que pode elevar a inflação. E isso é motivo de preocupação." / COLABOROU NAIANA OSCAR


PARA LEMBRAR

A falta de mão de obra qualificada já obriga as empresas a reduzirem o grau de exigência nas contratações. Em 2010, ano em que o emprego formal bateu recorde e atingiu 2,5 milhões de vagas, as contratações também beneficiaram trabalhadores com menor nível de escolaridade e até quem não sabe ler e escrever, segundo a MCM Consultores.

Quase um quarto das contratações líquidas até outubro de 2010 foi de pessoas com ensino fundamental completo, perto de 500 mil trabalhadores. Já em 2009, quando a economia não estava aquecida, o saldo de contratações foi negativo para o perfil de trabalhador menos qualificado. Entre 2004 e 2009, mais de 90% das contratações se concentrava nos trabalhadores com ensino médio incompleto para cima.



Fonte: Estadão

Link: http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20110205/not_imp675520,0.php

sexta-feira

O que escrever no currículo para atrair o recrutador





por Rômulo Martins

Na ânsia por fisgar o recrutador grande parte dos profissionais recorre a expressões que viraram clichês no mundo corporativo. O Linkedin, rede de relacionamento profissional, divulgou recentemente os 10 termos mais utilizados nos perfis dos brasileiros em 2010. São eles: dinâmico, ampla experiência, inovador, motivado, proativo, focado em resultados, empreendedor, trabalho em equipe, multitarefado, valor agregado.

Para o especialista em carreira Lindsey Pollak, “expressões como ‘ampla experiência’ e ‘experiência comprovada’ podem parecer vazias para um empregador potencial e prejudicar mais do que ajudar um perfil ou currículo”. Segundo ele, “o melhor é destacar anos de experiência, conquistas e resultados, como um aumento significativo nas vendas”.

Matilde Berna, diretora de transição e gestão de carreiras da Right Management, afirma que um currículo, para chamar a atenção do selecionador, deve exibir a história profissional de maneira estratégica. “O importante não é a quantidade de informações, mas as informações estratégicas”.

Seria irrelevante para o diretor de uma empresa, por exemplo, destacar experiências de estágio. “A informação deve ser coerente ao contexto profissional. É fundamental informar no currículo os resultados obtidos ao longo da carreira”, diz Matilde.

Na visão de Giuliana Hyppolito, consultora de recursos humanos da DMRH, na busca por uma vaga de emprego vale mencionar características pessoais valorizadas pelo mercado, mesmo que este não seja o principal foco do currículo. Segundo ela, o dado pode ser útil tanto para o candidato como para o selecionador. “Um profissional que diz ser dinâmico não vai querer trabalhar em uma empresa monótona”.

Giuliana destaca que os interesses ou as competências comportamentais do candidato devem ser descritas em um campo específico. No entanto, a consultora salienta que a informação é opcional. Ela ressalta que o indivíduo deve conhecer bem suas habilidades antes de expô-las no currículo. “O candidato deve exibir as competências descritas no documento durante a entrevista de emprego. Vender uma falsa imagem é um risco”.

Meio Digital

Os sites de emprego e as redes sociais têm se mostrado ferramentas efetivas e facilitadoras na busca por emprego, atesta Giuliana. De acordo com ela, a internet é o primeiro canal utilizado pelas empresas para comunicar suas vagas. “Mas é preciso expor o conteúdo com cautela para não prejudicar a imagem profissional”, adverte.

“Tudo o que surge no mercado como uma modernidade deve ser rapidamente incorporado pelo profissional. A internet tem ajudado muito as pessoas a ampliarem o network”, destaca Matilde Berna, da Right Management.

Fonte: Empregos.com.br

quarta-feira

O que as empresas querem dos jovens





por Rômulo Martins

Que o bom profissional precisa ter conhecimento técnico, estar alinhado às competências comportamentais valorizadas pelo mercado e antenado nas tecnologias e tendências na área de atuação você já sabe. Agora as empresas querem mais dos jovens recém-formados. É o que aponta uma pesquisa realizada em 20 países (incluindo o Brasil) pela consultoria alemã Trendence, publicada recentemente na revista Época.

Segundo o estudo, além de todos os requisitos exigidos pelo mercado, daqui em diante a geração high tech deve ter “personalidade”. O fator foi considerado mais importante que “competências” (saber prático) e “conhecimento” (teórico). O Brasil está em terceiro lugar no quesito “personalidade”.

A pesquisa traz outros dados. Dentre os 20 países participantes o Brasil aparece em primeiro no item “mostrar flexibilidade” (70%) e em terceiro na opção “ser capaz de atuar em equipe” (76%).

Ainda de acordo com o levantamento, entre as 19 qualidades necessárias para o sucesso as empresas brasileiras consideram mais importantes: liderança, habilidade para tomar decisões e ética. Visão holística e espírito empreendedor também foram apontados como características essenciais.

“As relações de trabalho mudaram, e o mercado aponta para uma crescente valorização das características comportamentais”, diz Paula Souto Sanches, analista de carreira da Veris Faculdades, do Grupo Ibmec Educacional. Segundo Paula, as mudanças são puxadas pelo acesso à universidade e pela competitividade do mercado.

“Nas últimas etapas de um processo seletivo observamos que os candidatos possuem praticamente o mesmo nível técnico. Daí a necessidade de o profissional desenvolver suas características comportamentais como diferencial em um mundo cada vez mais competitivo.”

Pronto para o mercado

Pesquisa da Trendence revela também que os jovens recém-formados precisam melhorar os seguintes pontos:

1º falta de experiência profissional e conhecimento prático;

2º baixa capacidade de adaptação ao ambiente de trabalho;

3º habilidades sociais, atitude e etiqueta no trabalho.


Fábia Barros, gerente de desenvolvimento da Foco Talentos, afirma que a melhor forma de aprender a usar a personalidade a favor da carreira e de adequar o comportamento à realidade do universo corporativo é participando de projetos profissionais ainda durante a formação universitária. “É preciso sair da mesmice da faculdade, envolver-se em trabalhos voluntários, empresas juniores, estágios, realizar cursos complementares.”

Segundo Fábia, identificar modelos de lideranças e trocar experiências com estes e outros profissionais da área são, da mesma maneira, importantes para começar bem a carreira. “Ative o networking desde já”, recomenda.

Fonte: Empregos.com.br

terça-feira

Você: o grande diferencial do seu currículo


Por Infomoney

Ter no currículo um MBA em uma instituição de renome pode até ajudar. Isso, no entanto, está longe de ser fundamental em uma seleção, afirma consultora

Ter um curso de MBA (Master Business Administration) no currículo já não é garantia de diferencial no mercado brasileiro. Embora não exista um levantamento preciso de quantas especializações do tipo existem no Brasil, já que os cursos se enquadram na categoria de pós-graduação lato senso e, consequentemente, não são avaliados pela Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior) do MEC (Ministério da Educação), a estimativa da Associação Nacional de MBA é que existam mais de nove mil cursos. Poucas escolas, no entanto, desfrutam de renome no mercado e as que têm esse reconhecimento costumam praticar preços mais elevados – superiores a R$ 20 mil.

Então, optar por um curso mais barato significa algum tipo de exclusão no mercado, certo? A resposta é não, mas também é sim. A consultora da DDI Consultores do Brasil, Priscila Giglio, ressalta que algumas escolas realmente têm um conceito melhor entre recrutadores, empresários e executivos, mas o que tem mais peso na análise de um profissional, efetivamente, é o equilíbrio entre vários fatores. "Percebemos que as empresas avaliam um conjunto entre a experiência, aptidões, habilidades e o que efetivamente foi assimilado do curso realizado", explica.

Fabiana Nakazone, gerente da DM Recrutamento, Seleção e Desenvolvimento de Executivos, concorda. A consultora lembra que muitas vezes um curso pouco renomado de graduação pode ser sucedido de outro MBA reconhecido ou vice-versa. Por isso, na avaliação da profissional, uma marca reconhecida da instituição onde o curso foi realizado potencializa o currículo de um candidato, mas está longe de ser fundamental em uma seleção. "O ideal mesmo é uma formação sólida, independentemente da instituição escolhida. O profissional precisa mostrar a aplicação prática de seus conhecimentos, como se envolveu com o aprendizado, que tipo de experiência agregou a ele, e é isso que terá o maior peso em sua avaliação", analisa.

Escolha

Atualmente, não é difícil encontrar diversas modalidades de cursos de especialização e MBAs mais acessíveis e, entre elas, estão cursos online, presenciais, mistos, apenas aos finais de semana, de um a dois anos, intensivos e com ou sem avaliações periódicas. O MBA, sigla derivada dos Estados Unidos, é um especialista em administração de negócios, portanto, está sob a esfera desta opção as áreas de marketing, finanças, RH (Recursos Humanos), contabilidade, projetos, entre outras ciências ligadas à gestão. Trata-se, portanto, de um curso de especialização como qualquer outro, mas voltado para a administração.

Priscila Giglio, da DDI, analisa que mais importante do que a própria escolha da instituição na hora de cursar um MBA é que o profissional que busca determinada especialização tenha os seus objetivos bastante claros. "É necessário que o aluno do curso saiba qual caminho ele pretende traçar, quais as metas a serem atingidas com o estudo e que tipo de informações são mais valiosas em sua realidade ou perspectiva profissional. Por isso, é importante se informar muito e avaliar com cautela a opção de fazer um MBA, e que tipo de instituição ou área seguir". A consultora acrescenta que muitas vezes os profissionais acabam optando pela especialização antes mesmo de frequentar cursos de inglês ou de contar com o amadurecimento necessário para absorver as aulas de forma adequada, e nestas situações, a marca da instituição valerá muito pouco no final.

Fabiana, da DMRH, explica que a valorização de algumas instituições no País se dá pelo fato de a média de seus profissionais saírem com bagagem de conhecimento superior e desempenho satisfatório no mercado, mas que esse diagnóstico não limita a inserção de profissionais vindos de instituições menos renomadas ou mais novas. "É claro que existe a percepção que cursos muito acessíveis não conseguem alcançar níveis de excelência, em função do alto custo demandado com bibliotecas, estrutura, quadro docente e material didático, mas não se deve generalizar. É possível que com ferramentas web se reduza custos e profissionais consigam absorver grande carga de conhecimento, mesmo em cursos mais acessíveis. Não é comum, mas cada caso merece uma análise detalhada", comenta a consultora.

Fonte: Site Administradores

sexta-feira

Palestra: Prisão e Crime no Brasil do Século XIX


Da série Justiça & Pensamento, o Centro Cultura Justiça Federal juntamente com o Tribunal Regional Federal 2° Região, apresenta a palestra, com a Coordenação daProf a. Dra. Marilene Antunes Sant'Anna - UGF

Prisão e Crime no Brasil do Século XIX

15 de fevereiro de 2011, terça-feira, das 14h às 17h, no cinema do CCJF

Entrada Franca

As inscrições serão no local

Horas de estágio pela OAB

Horas de capacitação para servidores do TRF - 2° Região e da SJRJ

Maiores informações

http://www.ccjf.trf2.gov.br

CCJF - Centro Cultural Justiçã Federal

Av. Rio Branco, 241 - Centro

CEP 20040-009 - Rio de Janeiro

(21) 3261-2550

terça-feira

Redes sociais passam a integrar currículo de candidato na web


Por Equipe InfoMoney, InfoMoney

Usuário da Curriculum pode inserir endereço de redes sociais no currículo cadastrado online pelo site

As redes sociais passaram a ser determinantes na vida do profissional brasileiro. Orkut, Facebook, Twitter e Linkedin são alguns dos exemplos mais utilizados, tanto como ferramentas para contato ou para estratégia de carreira, pelos internautas no País.

Este processo fez, por exemplo, com que a Curriculum, empresa de armazenamento e administração de currículos na web, realizasse mudanças no cadastramento dos dados profissionais de seus usuários.

Agora, o candidato que inserir o currículo no site terá a chance de adicionar também, na área destinada aos dados pessoais, os endereços das redes sociais de que participa.

Na avaliação do presidente da Curriculum, Marcelo Abrileri, plataformas como as redes sociais, blogs e microblogs se tornaram um complemento no processo de seleção.

“Mas vale ressaltar que é apenas um complemento da seleção. As redes sociais não substituem as ferramentas desenvolvidas especificamente para buscar candidatos”, afirma o executivo.


Conhecimento

Abrileri defende que a integração entre currículos e mídias sociais vai ajudar ainda mais os selecionadores a conhecerem melhor o candidato. “Esta é a forma correta de utilizar as redes sociais: como ferramenta de apoio no processo de contratação”.

Em tese, as empresas que utilizam o site para buscar candidatos terão facilmente acesso aos endereços deles nas redes sociais, para conhecer melhor os profissionais e futuros colaboradores.

Fica o aviso: o segredo para o bom uso das redes sociais pelos usuários, principalmente aqueles que buscam oportunidades na carreira, é adotar uma postura adequada e abusar do bom senso.

Tecnologia

A maioria dos executivos brasileiros, cerca de 60%, recorre às mídias sociais para identificar boas oportunidades profissionais, segundo revela pesquisa realizada pela Hays Brasil.

Ainda segundo o levantamento, 87% dos executivos mantêm pelo menos uma conta ativa em alguma rede social no Brasil, sendo que um terço destes acessa o serviço diariamente; 29,5%, de uma a três vezes por semana; e 12,1% conectam-se entre três e seis vezes por semana.


Fonte: Site Administradores

segunda-feira

Aprenda a fazer networking

Por Rômulo Martins , Empregos.com.br

Ter uma boa rede de contatos é a melhor maneira de ser visto e lembrado. Mas é preciso bom senso para não “queimar” a imagem profissional

Saiba quais são os benefícios de fazer networking em inglêsNetworking é uma rede de relacionamento profissional. Um instrumento formal e informal para criar laços entre pessoas com interesses similares e gerar oportunidade de negócio. Segundo consultores de carreira é a maneira mais eficaz de despertar holofotes. Em diversas ocasiões salva profissionais que estão na berlinda, devido às intempéries do mercado de trabalho.

O networking mal construído, entretanto, provoca o efeito contrário. Vira "netburning". Ou seja, queima a imagem profissional. Para você fazer certo o Empregos.com.br conversou com Olavo Henrique Furtado, coordenador de pós-graduação e MBA da Trevisan Escola de Negócios, e com a especialista em treinamentos comportamentais Reginah Araújo, autora de "A arte de pagar micos e King Kongs - como viver sem culpa". Eles dão as dicas.

1. Não confunda networking com amizade

Networking não é apenas uma conversa entre amigos de áreas similares. Isso não quer dizer que amigos não possam fazer negócios junto. O objetivo do networking, contudo, é proporcionar benefícios profissionais e, consequentemente, pessoais.


2. Faça networking em locais diversos

Congressos, palestras, reuniões com clientes não são os únicos lugares para fazer networking. O relacionamento profissional pode ser edificado em uma mesa de bar, parques ou clubes. Esses encontros também trazem resultados.

3. Esteja prevenido

Se o networking pode ser realizado em múltiplos locais, o profissional deve ficar atento às oportunidades. Portanto, esteja preparado para construir relações com pessoas de interesse comum. Quando for ao cinema, teatro, restaurante não deixe de levar o seu cartão de visita.

4. Mantenha sua rede viva

Acionar sua rede apenas quando está em apuros não é networking, é "netburning". Se você age desse modo corre o risco de ficar sem emprego e ninguém ficar sabendo. Por isso, mantenha a brasa acesa. Convide os contatos profissionais para um happy hour, cinema, teatro etc.

5. Diversifique seus relacionamentos

Ir sempre aos mesmos eventos todo o ano vira mesmice. É importante frequentar novos lugares que o forcem a conhecer pessoas. Senão sempre encontrará as mesmas caras. Poderá perder oportunidades de negócio por falta de novos contatos.

6. Na internet, escolha a rede certa

Siga pessoas que conhece em redes de cunho profissional - Linkedin, por exemplo - ou voltadas ao público de sua área. Você pode adicionar pessoas por indicação. Nesse caso, sinalize o contato. Cuidado com o que é postado em seu perfil. Evite defender causas contrárias à opinião pública. Isso, certamente, vai queimar o seu filme.


Fonte: Site Adminsitradores

sexta-feira

Maior parte dos executivos recorre às mídias sociais na procura por oportunidades

Por Gladys Ferraz Magalhães

Segundo levantamento, 87% dos executivos mantêm pelo menos uma conta ativa em alguma rede social

A maioria dos executivos brasileiros, cerca de 60%, recorrem às mídias sociais para identificar boas oportunidades profissionais, segundo revela pesquisa realizada pela Hays Brasil.

Na opinião do gerente da área de expertise Sales & Marketing da Hays em São Paulo, Rodrigo Vianna, as redes sociais acrescentam uma fonte importante de informações a respeito do candidato e podem dinamizar a aproximação.

Por outro lado, diz ele, “a contratação de executivos de média e alta gerência ainda depende muito do contato pessoal e do networking”.


Preferências

Ainda segundo o levantamento, 87% dos executivos mantêm pelo menos uma conta ativa em alguma rede social no Brasil, sendo que um terço destes acessam o serviço diariamente; 29,5%, de uma a três vezes por semana; e 12,1% conectam-se entre três e seis vezes por semana.

Das redes sociais citadas, o Linkedin é a preferida dos entrevistados, com 65% das citações. Em seguida, aparecem o Orkut, o Facebook e o Twitter, com 52,5%, 47,5% e 26,5% das respostas, nesta ordem.

Para Vianna, a preferência pelo Linkedin pode ser explicada pelo fato da rede ter um perfil mais profissional. “Diferentemente das demais redes sociais utilizadas para comunicação interpessoal, o Linkedin é uma ferramenta de interação e networking”.


Pessoal e profissional

Independentemente da rede escolhida para a busca por uma nova oportunidade, os profissionais devem sempre ficar em alerta quanto ao que colocam nas redes, procurando desvincular seus perfis profissionais dos pessoais, diz Vianna.

“As redes sociais, em particular os microblogs, são ótimas ferramentas para disseminar informações de forma rápida e pulverizada. Mas é imprescindível evitar que o universo pessoal se confunda com a atividade profissional, o que pode ser prejudicial à carreira”.


Fonte: Site Administradores

quinta-feira

Menos desemprego, mais trabalho

Por Eduardo Pocetti


A palavra "trabalho" na frase do título acima está relacionada ao esforço que teremos de despender para que não corramos o risco de entrar no tão falado "apagão da mão de obra"

Tirando o componente óbvio da frase que dá título a este texto, a seguir indico algumas referências para que o leitor compartilhe do meu raciocínio em relação às necessidades relacionadas à força de trabalho. Pois, vejamos. O IBGE nos informa que a taxa de desemprego brasileira fechou em 5,3% no último mês do ano passado. Na média ao longo de 2010, a desocupação ficou em 6,7%. Ambas são marcas de destaque, as menores da série histórica da pesquisa, iniciada em março de 2002.

Assim, podemos dizer que a economia nacional passa por um momento ímpar, em que diversos fatores se alinham para que a tendência de crescimento sustentado se consolide e siga abrindo oportunidades, tanto para o mercado de trabalho, quanto para os setores produtivos.

A palavra "trabalho" na frase do título acima está relacionada ao esforço que teremos de despender para que não corramos o risco de entrar no tão falado "apagão da mão de obra", que ocupa muitas folhas de nossos jornais e grande espaço nos debates sobre esse tema.

Sabemos que, infelizmente, a formação educacional e profissional da maioria dos brasileiros apresenta certas carências que limitam e até prejudicam o ingresso e pleno exercício profissional dessas pessoas no mercado de trabalho.

Desta forma, o primeiro "trabalho" exigido dos gestores empresariais, dos educadores, das autoridades públicas e das entidades e instituições ligadas às áreas da educação e da profissionalização é ampliar a oferta de oportunidades e melhorar a qualidade do ensino e da formação e capacitação dos profissionais e trabalhadores.

Não há dúvidas de que a educação em nosso país tem se transformado nos últimos vinte anos, especialmente com a universalização do ensino à infância, a ampliação da oferta de vagas no ensino técnico e a facilitação do acesso às universidades e a cursos de nível superior. No entanto, apesar de a qualidade do ensino ter evoluído no período, ela ainda demanda melhoramentos.

A iniciativa privada, com o apoio de entidades setoriais e organizações do terceiro setor, também tem se esforçado para capacitar e manter atualizados seus profissionais ou futuros colaboradores, investindo em formação dirigida aos objetivos empresariais. Mesmo assim, é certo que serão exigidos das empresas ainda mais "trabalho", dedicação e investimentos para suprir as lacunas da formação dos brasileiros.

Destaco que, se investirmos de forma correta e eficiente no "trabalho" de formação, capacitação e preparação dos profissionais, não teremos grandes problemas com o fantasma do "apagão da mão de obra". Além disso, vamos economizar muito "trabalho" na procura infrutífera de profissionais necessários para suprir à demanda crescente.

Quanto menor o desemprego, melhor é para nossa economia, para as pessoas, para o governo e para o país como um todo. Mas a condição do pleno emprego alcançada pelo Brasil exige uma série de cuidados, sem os quais será muito maior o custo de não contar com a mão de obra disponível para suprir nossas necessidades crescentes do que os investimentos necessários para a formação de brasileiros qualificados.

Eduardo Pocetti - é CEO da BDO no Brasil, firma-membro integrante da quinta maior rede do mundo em auditoria, tributos e advisory services.

Fonte: Site Administradores

quarta-feira

Com aquecimento da economia brasileira, demanda por profissionais nas áreas contábil, fiscal e financeira é crescente



Por Luciana Calaza

RIO - O aquecimento da economia brasileira e o consequente desenvolvimento de seu mercado de capitais estão fazendo crescer a demanda por profissionais das áreas contábil, fiscal e financeira. Novas empresas abrem capital na bolsa de valores por meio de IPOs (sigla em inglês de Oferta Pública Inicial) e aumentam os investimentos estrangeiros via aquisições de empresas. Ao abrir seu capital, a empresa precisa atender a novas e frequentes exigências dos órgãos reguladores e acionistas e, para isso, precisa contratar.

Adicionalmente, desde o ano passado, a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e o Banco Central (BC) determinaram que empresas de capital aberto e bancos publiquem balanços consolidados rigorosamente de acordo com os Padrões Internacionais de Relatório Financeiro ( International Financial Reporting Standards - IFRS), explica Patrício Roche, sócio da PricewaterhouseCoopers (PwC), rede mundial de firmas de assessoria tributária e empresarial e de auditoria.

- São práticas, em muitos aspectos, mais complexas e sofisticadas, o que exige um maior e mais bem preparado número de profissionais contábeis.

Os empregos, segundo os especialistas, estão em empresas de contabilidade e auditoria, que ano após ano aumentam a quantidade de contratações de profissionais dessas áreas, e ainda nas áreas de contabilidade, finanças e controladoria de qualquer empresa, não importa o setor no qual atue.

- Por causa dos grandes eventos que o Brasil sediará, empresas que estão de alguma forma envolvidas em infra-estrutura, construção, urbanismo, logística, transporte, armazenagem, setor de serviços, entretenimento e turismo e hotelaria devem concentrar a maior parte das concentrações - ressalta Vicente Picarelli Filho, sócio da Consultoria em Gestão de Capital Humano da Deloitte, rede mundial de firmas de serviços de auditoria, consultoria, assessoria financeira, gestão de riscos e consultoria tributária.

Além disso, lembra Patrício Roche, as empresas estão buscando um maior grau de governança corporativa:

- Assim, o mercado exige que profissionais sejam alocados a funções relacionadas a áreas de contabilidade, tributos, controles internos e cumprimento de normas ( compliance) em geral, etc, além de ampliar a participação em conselhos de administração e comitês de auditoria e de riscos - diz o sócio da PwC, que em 2011 contratará 650 trainees, o que representa aumento de cerca 25 % em relação a 2010.

Com o desenvolvimento das empresas, o papel da controladoria e da divisão de relacionamento com investidores e acionistas ganha novo contorno, observa José Luiz de Souza Gurgel, professor da Trevisan Escola de Negócios e sócio da BDO Brazil:

- Não menos relevante mencionar é a área de educação. O desenvolvimento das empresas brasileiras, com investimentos estrangeiros e adoção de práticas contábeis internacionais, traz uma imensa necessidade de treinamento do contingente de profissionais da área contábil e de finanças no país. Adicionalmente, temos observado um forte processo de consolidação da área educacional, inclusive com a entrada de players internacionais, o que contribui para o aumento de demanda desses profissionais para atuar na área acadêmica.

Além da graduação em contabilidade, para estar atualizado para o mercado, o profissional pode buscar cursos de extensão em finanças e gestão, além de participações em seminários, treinamentos e outros fóruns de discussões acerca de novas regras contábeis. Diversas entidades oferecem cursos regulares para tratar de temas específicos em contabilidade, entre elas, os Conselhos Regionais de Contabilidade (CRCs) e o Instituto dos Auditores Independentes do Brasil (Ibracon).


Fonte: O Globo
 

PIT

O Pit - Programa de Integração ao Trabalho das Faculdades São José tem como objetivo preparar e integrar o aluno para o mercado de trabalho, transmitir experiência profissional através de palestras, oficinas e workshops, além de captar vagas e supervisionar os estágios, também atua dando orientações e preparando os alunos para processos seletivos de estágios e empregos.